quarta-feira, 11 de abril de 2012

Alguns Costumes Hebraicos em detalhes :


1)  O Sábado.
2)  A Circuncisão.
3)  Casamento
4)  As Leis Dietéticas (Kosher).
5)  Bar Mitzvah (Confirmação como filho da lei).
6) Símbolos de Judaísmo (Estrela de Davi, Tefillin, Tallith,  etc...).
7)  A Sinagoga.
8)  As festas de Israel (Bíblicas e extra-bíblicas).
   
1) O sábado.
O que mais distingue Israel e o povo judeu das nações  é a observação de Sábado.
Então, o estudo de Sábado merece o mossa consideração. Vamos considerar a:
Sua Origem
A primeira menção de Sábado ou o sétimo dia  e acha em Gênesis 2:2 –3. A Bíblia nos ensina que Deus santificou o sétimo dia e descansou de toda a sua obra com Criador nesse dia. Então, é bem claro que Deus santificou o sétimo dia para comemorar sua obra de criação. Êxodo 20:11. O povos antigos tinham o costume de observar os sábados, especialmente em Babilônia. Eles observaram os dias 7, 14, 19, 21, 28 de cada mês. Até o rei não podia fazer certas coisas no dia que eles chamaram sabatu. Mas em babilônia foi ligado com astrologia mais do que qualquer idéia de agradar Deus. Dia 19 foi observado também porque  19 adicionado com os 30 dias do mês anterior em 49 ou 7 x 7 o número sagrado.

A vida socioeconômica dos hebreus pode ser dividida em duas fases: a nômade e a sedentária. A princípio, os hebreus eram pastores nômades (não tinham habitação fixa), que se dedicavam à criação de ovelhas e cabras. Os bens pertenciam a todos do clã. Mais tarde, já fixados na Palestina, foram deixando os antigos costumes das comunidades nômades. Desenvolveram a agricultura e o comércio, tornaram-se sedentários. Nos primeiros tempos a propriedade da terra era coletiva, depois foi surgindo a propriedade privada da terra e dos demais bens. Surgiram as diferentes classes sociais e a exploração de uma classe pela outra. A conseqüência dessas mudanças foi que grandes proprietários e comerciantes exibiam luxo e riqueza, enquanto os camponeses pobres e os escravos viviam na miséria.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Religião hebraíca

                                                                                  
       De acordo com os relatos bíblicos, o pacto realizado entre hebreus e seu Deus no Sinai impôs alguns deveres aos homens, ligados ao culto de sua deidade. Assim como muitos povos no Oriente Próximo, os hebreus acreditavam que os nomes revelassem a natureza intrínseca de indivíduos e deuses. Essa concepção de mundo explica a proibição da vocalização do nome de seu Deus em alguns livros de leis. Por intermédio de Moisés, os hebreus renovaram um pacto com Deus iniciado no período dos patriarcas, e prometeram cumprir suas leis em troca de proteção. Os historiadores apontam para esse pacto como uma representação dos acordos políticos de vassalagem no Oriente Próximo Antigo. As ordens de yahweh são formuladas na forma de dez mandamentos. A Bíblia Hebraica traz duas versões dessas ordens, em Êxodo (Êxodo 20:1-17) e em Deuteronômio (Deut. 5:6-21). Um dos exemplos da transformação dessas leis ao longo do tempo é a obrigação do Sabbah, associado ao descanso divino no sétimo dia em Êxodo 20:8-11, enquanto em Deuteronômio 5:12-15 o mandamento é vinculado ao episódio da fuga do Egito.




A primeira referência aos hebreus ocorre por volta de 1200 a.C., no reinado do faraó Merneptah. Nessa época, algum povo conhecido como “israelitas” já habitava a região da palestina no Oriente Próximo. As tradições hebraicas mais antigas sobre suas origens, como o gênesis da Bíblia, falam de certos patriarcas (Abraão, Isaac, Jacó) que teriam iniciado a linhagem dos hebreus. As origens dos povos hebreus, de acordo com a história de gênesis, são situadas na mesopotâmia (a cidade de Ur). A figura de Abraão provavelmente indica a forma de organização sócio-econômica desses primeiros povos: pastores seminômades organizados em pequenos grupos. Abraão é também, de acordo com especialistas, um epônimo para uma tribo pastora atestada na Palestina central no século XIII. Segundo alguns especialistas, uma análise comparativa e o estudo dos anacronismo na narrativa de gênesis sugere que a história da migração de Abraão para Canaã é um mito que espelha um acontecimento tardio, isto é, o retorno dos judeus “exilados” na babilônia após a derrota para o Império Caldeu. Acompanhado de sua mulher Sarah e seu sobrinho Lot, Abraão é tido como responsável pela primeira ocupação hebraica de Canaã. Seus antepassados apenas abandonariam essa terra, seguindo para o Egito, após uma seca intensa. Essa história parece ter sido uma forma de sustentar uma anterioridade histórica para a ocupação hebraica do território no período do retorno. Os patriarcas hebreus são lembrados como responsáveis pelos primeiros pactos com Deus. Mesmo que as tradições hebraicas possam nos fornecer evidências gerais sobre formas de vida, é praticamente impossível provar a historicidade dos patriarcas. Alguns especialistas remarcaram que “os profetas (e os textos) pré-exílicos não conhecem Abraão e usam em geral o termo “pais” para se referir à geração do êxodo.” Por motivos como este, “a maioria dos estudiosos compreende-os como reflexos mais indiretos de eventos históricos, como representantes de tribos antes que de indivíduos”. Não obstante, muitos arqueólogos e historiadores concordam que o gênesis é um relato em larga medida mítico e, sobretudo, marcado pela época de sua composição.

                                    
                Os desafios referentes à escrita da história dos antigos hebreus são, em primeiro lugar, desafios historiográficos. Questões tais quais os tratamentos das fontes, a natureza das fontes, a maneira de interpretar os dados e as concepções inerentes ao processo de redação dessa história são as mais discutidas recentemente. As fontes para a história dos antigos hebreus, por exemplo, são as mais diversas possíveis: documentos escritos (a Bíblia sendo, de longe, a fonte mais rica de informações escritas, embora não a única), epigrafia, iconografia,arqueologia, línguas, etc. Tradicionalmente, a história dos hebreus antigos foi (e em alguns meios ainda é) recontada a partir de um viés unicamente bíblico, mais ou menos crítico, seguindo o modelo: patriarcas, escravidão no Egito, êxodo, conquista, Império, exílio. Essa prática está associada a perspectivas religiosas e a uma concepção de história, típica do princípio do século XIX, na qual o documento escrito era considerado mais relevante que outras fontes. Sob esta perspectiva teórica, a cultura material era empregada como mero instrumento ilustrativo. Ademais, nessa época, as interpretações dos dados assumiam fortes conotações nacionais e políticas, uma vez que a institucionalização da História estava estreitamente vinculada ao processo de organização de identidades nacionais. Por conseguinte, muitas interpretações da história hebraica incorporaram elementos anacrônicos do nacionalismo judaico. Diversas escolas historiográficas surgidas desde o fim do século XIX até o começo do século XXI (como os Annales) contribuíram para redefinir essas práticas, focando em fatores sociais, econômicos, demográficos, culturais, etc. e utilizando novos métodos e novos documentos.
A escrita da história dos antigos hebreus segue, portanto, uma série de métodos próprios do campo da História. Os primeiros autores a aplicar o método crítico à Bíblia hebraica, tratando-a como um documento histórico, foram W. de Wette e Julius Wellhausen , ainda no século XIX. Wellhausen criou uma tese extremamente popular entre os biblistas, conhecida como “Hipótese Documentária”, onde argumentava que a Bíblia havia sido redigida por diversos grupos e, mais tarde, editada. Segundo o historiador, as fontes originais do Pentateuco poderiam ser divididas em quatro grupos: Javista (J), Elohísta (E), Deuteronomista (D) e Sacerdotal (P, do inglês Priestly). Essas diferenças foram encontradas pela análise das repetições, dos anacronismos, dos relatos duplicados, do estilo da escrita, entre outros aspectos do texto bíblico.

Os antigos hebreus (etnônimo possivelmente oriundo do termo hebraico Éber, ou עברים, transl.ʿIvrim, significando "descendentes do patriarca bíblico Éber") foram um povo semítico da região do antigo corredor sírio-palestino, localizado no Oriente Médio. O etnônimo também foi utilizado a partir do período romano para se referir aos judeus, um grupo étnico e religioso de ascendência hebraica. Acredita-se que, originalmente, os hebreus chamavam a si mesmos de israelitas, embora esse termo tenha caído em desuso após a segunda metade do século X a.C. Os hebreus falavam uma língua semítica da família Cananéia, à qual se referiam pelo nome de “língua de Canaã” (Isaías 19:18). Esse povo, apagado pela grandeza de estados muito maiores, tecnologicamente avançados e mais importantes politicamente, foi responsável, contudo, pela composição de alguns dos livros que compõem a Bíblia, obra considerada sagrada por religiões ocidentais e orientais.




Os hebreus eram um povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros povos da antigüidade por sua crença religiosa. O termo hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates.
Os hebreus foram um dos povos que mais influenciaram a civilização atual. Sua religião o judaísmo influenciou tanto o cristianismo quanto o islamismo.
O conhecimento acerca desse povo, vem principalmente das informações e lendas da Bíblia (o Antigo Testamento), das pesquisas arqueológicas e obras de historiadores judeus.
Em 1947, com a descoberta de pergaminhos em cavernas às margens do Mar Morto (os Manuscritos do Mar Morto), foi possível obter mais informações sobre os hebreus. Esses pergaminhos foram deixados por uma comunidade que viveu ali por volta do século I a.C.

sábado, 7 de abril de 2012

Calendário Hebreu

O Calendário Hebreu é o calendário oficial de Israel. É usado para observar os preceitos religiosos por judeus do mundo todo. O Calendário Hebreu atual é apenas alguns séculos mais antigo do que o Gregoriano, mas incorpora muitos elementos ancestrais. Os nomes dos meses, na maioria, são os nomes babilônicos estabelecidos no primeiro século da era cristã. O Calendário Judeu é um calendário combinado, também classificado de lunissolar. Seus anos devem coincidir com o ano tropical e seus meses com os meses sinódicos, uma tarefa que não é simples de ser realizada.
  O ano judeu
 Os anos são contados a partir da criação do mundo, que foi datada em 3761 a.C. A partir do século IX, os anos deste calendário foram denominados anno mundi ou A.M. A maioria dos anos é composta por 12 meses lunares de 30 dias (masculino ou mês completo) ou de 29 dias (mês deficiente). Dois dos meses variam todos os anos. Para compensar a diferença de 11 dias entre a duração do ano solar e dos 12 meses lunares, um mês adicional de 30 dias é inserido nos anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 em ciclos de 19 anos. Estes anos são os anos bissextos de 13 meses. Devido a estes fatos, o número de dias do ano varia de ano para ano.
  Os meses
 Todo mês começa (aproximadamente) com a Lua Nova. Os 12 meses do ano possuem nomes próprios. Nos anos bissextos, o nome do sexto mês, Adar, é repetido em Adar I e Adar IIPara estabelecer o início de um novo mês usa-se a Lua Nova calculada. Para entender os cálculos é preciso saber que a hora é dividida em 1080 'partes' (veja abaixo) e que o Meridiano de Jerusalém serve de referência. A Lua Nova que deu início ao aono A.M. 1 ocorreu às 5 horas e 204 partes depois do pôr do Sol, isto é, um pouco antes da meia-noite de 6 de Outubro de 3761 a.C. pelo Calendário Juliano. A Lua Nova de qualquer outro ano é calculada tendo por base este horário e usando-se um mês sinódico de 29 dias, 12 horas e 793 partes. Convém lembrar que 18:00 hora Jerusalém corresponde a 15:39 UTC.
  A semana
 A semana do Calendário Hebreu é de 7 dias, seis dos quais possuem nomes baseados em números. O sétimo dia é o Sabbath. Alterando o padrão dos anos dentro do ciclo de 19 anos é possível evitar que feriados importantes caiam em dias da semana que seriam inaceitáveis do ponto de vista religioso. Por exemplo, o Dia do Yom Kippur, em Tishri 10, não pode ser uma Sexta-feira ou um Domingo; o Ano Novo, Rosh Hashana, em Tishri 1, não pode cair numa Quarta ou numa Sexta-feira. Estes ajustes são feitos de modo que sejam compensados dentro do ciclo de 19 anos (o chamado ciclo Metônico).
  Os dias
Os dias começam com o pôr do Sol ou, dependendo da circunstância religiosa, quando três estrelas médias podem ser vistas no céu. Para fins de calendário, no entanto, considera-se as 18:00 horas (hora de Jerusalém). As horas são divididas em 1.080 halakim (helek no singular). Um helek corresponde a 3 1/3 minutos e, cada helek, é dividido em 76 rega`im (aproximadamente 0.44 segundos).
O povo hebreu não se destaca por suas grandes realizações arquitetônicas, como os egípcios, nem por suas características políticas imperialistas, como os mesopotamicos, mais sim por deixar um legado que afeta diretamente mais da metade da população mundial e, indiretamente, quase toda a humanidade. Eles são responsáveis pelo estabelecimento do mais antigo monoteísmo e pela elaboração do que veio a ser conhecido entre os cristãos como Antigo Testamento.



A história do povo Hebreu



A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel. Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã. Moisés recebendo as tábuas dos Dez Mandamentos Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo. Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica. No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

A escrita.

Os desafios referentes à escrita da história dos antigos hebreus são, em primeiro lugar, desafios historiográficos. Questões tais quais os tratamentos das fontes, a natureza das fontes, a maneira de interpretar os dados e as concepções inerentes ao processo de redação dessa história são as mais discutidas recentemente. As fontes para a história dos antigos hebreus, por exemplo, são as mais diversas possíveis: documentos escritos (a Bíblia sendo, de longe, a fonte mais rica de informações escritas, embora não a única), epigrafia, iconografia, arqueologia, línguas, etc. Tradicionalmente, a história dos hebreus antigos foi (e em alguns meios ainda é) recontada a partir de um viés unicamente bíblico, mais ou menos crítico, seguindo o modelo: patriarcas, escravidão no Egito, êxodo, conquista, Império, exílio. Essa prática está associada a perspectivas religiosas e a uma concepção de história, típica do princípio do século XIX, na qual o documento escrito era considerado mais relevante que outras fontes. Sob esta perspectiva teórica, a cultura material era empregada como mero instrumento ilustrativo. Ademais, nessa época, as interpretações dos dados assumiam fortes conotações nacionais e políticas, uma vez que a institucionalização da História estava estreitamente vinculada ao processo de organização de identidades nacionais. Por conseguinte, muitas interpretações da história hebraica incorporaram elementos anacrônicos do nacionalismo judaico. Diversas escolas historiográficas surgidas desde o fim do século XIX até o começo do século XXI (como os Annales) contribuíram para redefinir essas práticas, focando em fatores sociais, econômicos, demográficos, culturais, etc. e utilizando novos métodos e novos documentos.